A força do "f".
Hoje os telejornais (e os noticiários radiofónicos; até o da Antena 2...) não se iniciaram, até agora pelo menos, com a Covid 19 e as errâncias autoritárias, demagógicas, contraditórias e catastrofistas a que o poder, a seu pretexto, empenhadamente se dedica. Começaram sim - demorando-se como sempre em cumes de erudito zelo analítico - com outra peste, outra pandemia, outra desgraça também cultivada com fervor e também carregada de especialistas e comentadores impantes; que já cá estavam e ainda por cá andarão, depois dos preclaros covidianos terminarem os seus longuíssimos quinze minutos de fama (se, é certo, chegadas as coisas onde chegaram, alguma vez isso acontecer).
Começa por "f", essa pandemia que vacina ou tratamento algum conseguem vencer. E também faz mal. Faz muito mal. Tanto que só ela venceria a da Covid na hierarquia noticiarista.