Sigo - como não? - a luta dos professores, por estes dias. Compreendo - como não? - boa parte das suas razões. Percebo - como não? - o seu desespero, a sua indignação, a exigência (exigência apresentada perante esta gente, esta concreta gente, convêm não esquecer, que alegadamente nos governa, por estes dias) de puro e simples respeito. Essa coisa básica que deveria imperar em qualquer relacionamento. Pessoal, profissional, hierárquico.
Que pena que não me tenha apercebido, da parte dos professores (admito que por minha falta), na altura devida - e quem melhor do que eles poderia tê-lo feito? -, de igual vigor contra o verdadeiro crime cultural que representa o AO90. Aí, se algo houve (e que me perdoem aqueles que resistiram quanto puderam; que resistem quanto podem), foi um caso de massivo, exemplar, incondicional, submisso e obediente zelo burocrático. Digno do melhor "funcionalismo público".
No pior sentido do termo.