Progresso civilizacional.
Temos então que incendiar autocarros é uma normal forma de protesto. Que é normal, natural, legítimo, e não puro e simples crime de homicídio na forma tentada, consumando-se no caso em ofensa à integridade física - lançar fogo a um autocarro com o seu motorista, decerto um repugnante racista, mais do que merecedor da sua sorte, lá dentro.
Talvez fosse tempo de, mais do que parcialmente alterar os seus percursos, suspender integralmente o serviço de transportes públicos que serve aqueles bairros. Por elementar respeito, mais não seja, pela segurança dos trabalhadores que os garantem e perante a perspectiva da coisa continuar (a avaliar pelas entrevistas servilmente concedidas, pela comunicação social, aos seus instigadores).
Um está internado. Com queimaduras graves. E por quem, seguramente, se não convocará manifestação alguma, com, antevê-se, o devido enquadramento e protecção policial. No Marquês de Pombal ou onde seja.