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Sobrevive-se

Sobrevive-se

19
Jan25

Do ódio.

Costa

Há um estado naquela região que se rege por valores democráticos. De liberdade de expressão, de pública e legalmente protegida discordância quando disso é o caso. De - coisa que entre nós tomamos como elementrar e garantida -, pensar de forma diferente e ser igual entre iguais. Isso, desde logo.

Contra esse estado seguem-se, fanáticas, incessantes, repetidas juras e acções de aniquilação. Há minutos na RTP 3 um aí frequente tudólogo de turno destilava indisfarçável ódio por esse estado. Decerto que nas outras estações de televisão (em toda a comunicação dita social) a coisa seria - será - largamente a mesma; e neste momento o secretário-geral do Partido Fossilizado Português, nessa estação, com a cadência discursiva própria, única e herdada do lendário camarada, repetia a receita de sempre.

Há nisto uma vantagem. Valha isso. A de se saber reforçadamente (como se necessário ainda fosse) de, quando se está de boa-fé, que lado estar na questão.

Quanto ao mais, lá irão mais uns milhões de milhões de ajuda internacional acabar largamente pervertidos no seu uso, financiando quem não hesita em usar a população - devidamente "lavada cerebralmente" e metodicamente fanatizada - para prosseguir objectivos de pura e simples destruição e ódio.

 

04
Jan25

Não é indiferente nem é esse o seu lugar.

Costa

Celebrá-lo aqui, em Baião, ou em Lisboa, é absolutamente indiferente, é igual”, terá afirmado a sra. ministra da cultura. Não é, sra. ministra (e se fosse V. Exa. não se associaria à charada em curso). Não o é, representando Santa Cruz do Douro (Tormes) o que representa na obra do escritor e, com isso, na literatura portuguesa.

O que para V. Exa. será, é bem certo, coisa absolutamente irrelevante.

Interessa sim a esta república - esta republiqueta - que V. Exa. em presente turno diligente e oficialmente representa - conseguir um motivo mais de pompa e circunstância que a justifique, justifique a republiqueta, e que concretize - isso do panteão - o seu mal contido jacobinismo centralista. Seja, pois para o efeito é tudo igual, o pretexto um mestre (com todo o mérito) do pontapé na bola, seja um expoente da nossa Cultura. Essa, com "C". 

Da nossa quê?

 

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