Do ódio.
Há um estado naquela região que se rege por valores democráticos. De liberdade de expressão, de pública e legalmente protegida discordância quando disso é o caso. De - coisa que entre nós tomamos como elementrar e garantida -, pensar de forma diferente e ser igual entre iguais. Isso, desde logo.
Contra esse estado seguem-se, fanáticas, incessantes, repetidas juras e acções de aniquilação. Há minutos na RTP 3 um aí frequente tudólogo de turno destilava indisfarçável ódio por esse estado. Decerto que nas outras estações de televisão (em toda a comunicação dita social) a coisa seria - será - largamente a mesma; e neste momento o secretário-geral do Partido Fossilizado Português, nessa estação, com a cadência discursiva própria, única e herdada do lendário camarada, repetia a receita de sempre.
Há nisto uma vantagem. Valha isso. A de se saber reforçadamente (como se necessário ainda fosse) de, quando se está de boa-fé, que lado estar na questão.
Quanto ao mais, lá irão mais uns milhões de milhões de ajuda internacional acabar largamente pervertidos no seu uso, financiando quem não hesita em usar a população - devidamente "lavada cerebralmente" e metodicamente fanatizada - para prosseguir objectivos de pura e simples destruição e ódio.
