Entregues a doid@s
Finda a liturgia do dia, uma ainda líder partidária achou por bem destacar, a voz quase embargada, das palavras do presidente da república o que ela tomou como a admissão (e, afirmou ela, apenas pecando por tardia) pela mais alta figura do estado, das nossas tremendas culpas, no tempo presente e jamais expiadas, pois que eternas e infinitas, pelo passado colonial português.
O sr. presidente, haverá que convir, deu o flanco a esse estremecido, emocionado, êxtase masoquista assim revelado, ao vivo e em directo, a toda uma pátria sedenta de tanto saber. Ba decerto terá uma paternalista palavra de apreço para com a sua serva. Eu reforcei a certeza de que estamos, tudo visto há já mais tempo do que durou o terrível Estado Novo, entregues a doidos.
Ou a doid@s.